Custo direto, custo indireto, custo fixo e custo variável

A definição de custo direto se dá quando há a possibilidade de apropriar diretamente o gasto identificado ocorrido para a manufatura ao produto, em valor e quantidade.

Como exemplo deste tipo de custo têm-se: a matéria-prima e a embalagem que podem ser consideradas como custo direto por serem identificadas perfeitamente pelo seu uso exclusivo e pela quantidade consumida para a produção unitária de um bem; o mesmo ocorre, ao permitir agregar os gastos com à mão de obra direta (a mão de obra do operário) em volume e valor, utilizada na manufatura do produto.

Entretanto, para a produção, existem gastos que não oferecem possibilidade devido a sua característica de uma medição objetiva, estes são chamados de custos indiretos de fabricação.

São exemplos deste tipo de custo: depreciação das máquinas - desvalorização de forma linear em quantia idêntica por período e atendem ao processamento de diferentes produtos; o aluguel do prédio que se torna impossível saber o quanto se deve a cada item produzido; e a mão de obra indireta, como o salário dos supervisores de toda a produção, se torna difícil saber qual o gasto para cada produto.

Importante dizer que alguns custos classificados como indiretos, como a depreciação, podem ser adequados de forma mais direta, porém, o valor como um todo, na maioria das vezes, não é classificado como relevante comparado ao sistema de mensuração que será necessário realizar. Da mesma forma se aplica a energia elétrica.

Além da classificação de custo direto ou indireto, tem-se a classificação usual agrupada em custo fixo e custo variável.

De forma simplificada, quanto maior o volume de produção de um determinado item, maior é o seu consumo de material direto e mão de obra direta, conforme a figura 1.

Figura 1: Custo variável

Fonte: Hoji (2007, p. 315)

Por outro lado, por maior que seja o volume de produção de determinado item, o valor do aluguel no prédio permanecerá o mesmo – como a mão de obra indireta e a conta de telefone. Dessa forma, considera-se como custo fixo.

Figura 2: Custo Fixo

Fonte: Hoji (2007, p. 314)

Vale reforçar que a classificação de custo fixo ou variável são caracterizados pela unidade de tempo e de volume produzido.

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Fonte: Transforma Soluções Contábeis.

HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.